Duas medições de glicemia em momentos distintos, mas com jejum mínimo de 8horas, iguais ou maiores que 126 mg/dL ou valor aleatório superior a 200 mg/dL com sintomas ( já descritos acima) fazem o diagnóstico de diabetes mellitus, segundo consenso de 1997 da Associação Americana de Diabetes. Em 2003 essa mesma associação estipulou como valor normal uma glicemia menor que 100 mg/dL , devendo os indivíduos que apresentarem valores entre 100 e 125mg/dL ao jejum serem submetidos ao teste de tolerância oral com 75g de glicose. Neste teste, valores entre 140 e 199 mg/dL apontam para intolerância a glicose, enquanto que valores acima de 200 mg/dL apontam para o diagnóstico de diabtes mellitus.
A classificação proposta para DM é a seguinte:
A intolerância a glicose e o DM tipo 2 podem estar associados à síndrome metabólica, condição clínica em que estão presentes obesidade visceral, hipertensão arterial, dislipidemia, microalbuminúria. Um parâmetro para a avaliação indireta e estimação da sensibilidade insulínica e função de células beta pancreáticas é o cálculo do índice HOMA, que leva em consideração a glicemia e a insulina em jejum. Cada vez mais importância é dada ao tecido adiposo como um órgão endócrino, com a descoberta de que as citocinas produzidas pelo mesmo contribuem para resistência a ação da insulina.Pecis Mirian et al. Diabete Mellito. In Rotinas Diagnósticas em Endocrinologia: Gross, Jorge Luís e Col. Artes Médicas, 2004. pag 19-24.
Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus ADA - Dabetes Care , 29 Supl 1, 2006.
Referência(s) na Internet