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HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO

O hiperaldosteronismo primário (HAP) é uma situação clínica decorrente da hiperprodução autônoma de aldosterona pela zona glomerulosa do córtex adrenal associada a supressão da produção de renina, retenção renal de sódio e hipersecreção de potássio pelo rim, levando à hipocalemia (potássio inferior a 3,2 meq/L). O paciente apresenta-se com quadro hipertensivo, com sintomas variados de flushing, cefaléia, rubor e vertigem; (HAP pode ser encontrado em até 2% da população com diagnóstico de hipertensão arterial essencial), câibras e poliúria secundárias à hipocalemia, que pode se tornar mais grave com uso de diuréticos usados equivocadamente para o controle da pressão arterial.
As causas mais comuns de HAP são adenoma produtor de aldosterona (cerca de 60% dos casos), mais freqüente em pacientes do sexo feminino entre 40 e 60 anos, e hiperaldosteronismo idiopático (40% dos casos), mais encontrado em homens com mais de 60 anos. Outras causas raras incluem carcinona adrenal, hiperplasia autônoma e aldosteronismo sensível a glicocorticóides.
Dosagem de potássio sérico e urinário, teste postural para determinação de aldosterona e atividade plasmática de renina (APR), relação aldosterona/APR superior a 30 hiperaldosteronúria, associados a imagem tomográfica contribuem para o diagnóstico. O cateterismo das veias suprarenais pode ser necessário na ausência de imagem tomográfica sugestiva, para localização da lesão produtora.Gross J.L M.A et al in Rotinas Diagnósticas em Endocrinologia: Gross, Jorge Luís e Col. Artes Médicas 2004. Hiperaldosteronismo pag 138-143



Fonte: Laboratório Álvaro