Segunda a sexta das 7:00 às 12:00 e 13:00 às 18:00 | Sábados das 7:00 às 11:00

INSULINOMA

O insulinoma consiste em tumor pancreático que secreta insulina com conseqüente diminuição dos valores de glicose no sangue. É um tumor raro, que acomete todas a faixas etárias, com incidência estimada em 4casos/milhão de pessoas/ano e predomínio no sexo feminino (cerca de 60% dos casos). Consiste em causa curável de hipoglicemia e é potencialmente letal. Cerca de 10% dos tumores são múltiplos e cerca de 10% são malignos, diagnóstico este que só pode ser estabelecido com certeza na presença de metástases, em especial, para fígado e linfonodos regionais. Em geral, têm ocorrência esporádica (95% dos casos), mas podem ser encontrados também em pacientes com neoplasia endócrina múltipla (MEN) tipo 1.
A característica clínica fundamental do insulinoma é a hipoglicemia de jejum. Desta forma, a hipoglicemia é mais freqüente pela manhã, depois do jejum noturno. A hipoglicemia pode se apresentar com cefaléia, nervosismo, sensação de fome, tremores, palpitação, sudorese fria, confusão mental, alterações visuais, fraqueza muscular, alterações de comportamento e até mesmo perda da consciência, convulsão e coma.
Como os nívies absolutos de insulina não estão sempre aumentados em todos os pacientes com insulinoma, uma dosagem normal de insulina não afasta a doença. Níveis de insulina em jejum acima de 24 um/mL, entretanto, são encontrados em aproximadamente metade dos pacientes com insulinoma.
A abordagem inicial mais recomendada atualmente para confirmar a hiperinsulinemia como causa da hipoglicemia consiste na determinação simultânea de glicose e insulina no momento da crise e, se possível, recomenda-se incluir também a determinação do peptídeo C, pró-insulina e sulfuniluréias, objetivando o diagnóstico diferencial entre o insulinoma e a hipoglicemia factíia, uma das principais causas de hipoglicemia.
Níveis de insulina acima de 7mU/mL na presença de níveis de glicose abaixo de 40mg/dL ou uma relação insulina(um/mL)/glicose(mg/dL) >


Fonte: Laboratório Álvaro