A elevação dos níveis séricos de prolactina podem ser devido a causas fisiológicas (ciclo grávido-puerperal, exercícios físicos, estresse), farmacológicas (antidepressivos, cimetidina, psicofármacos, domperidona, metoclopramida) e patológicas ( principalmente adenomas hipofisários). Outras causas endócrinas de hiperprolactinemia incluem o hipotireoidismo primário, acromegalia e doença de Cushing.
As manifestações clínicas da hiperprolactinemia nas mulheres podem ser: infertilidade, distúrbios menstruais, galactorréia (saída de secreção láctea das glândulas mamárias fora do período de gravidez e amamentação), redução de libido, isoladamente ou em combinações diferentes. Nos homens, a hiperprolactinemia pode se manifestar com queixa de redução de libido ou impotência, e infertilidade. Em ambos os sexos, a hiperprolactinemia pode levar em longo prazo a osteoporose, secundária ao hipogonadismo causado pela elevação da prolactina.
Adenomas hipofisários são a causa patológica mais comum de hiperprolactinemia. Na maioria dos casos, os adenomas são pequenos e diminuem com o tratamento clínico. Nos casos de adenomas volumosos (macroadenomas) pode haver compressão das estruturas hipofisárias produtoras de outros hormônios e alteração do campo visual por compressão do quiasma óptico.Bronstein MD. Hiperprolactinemia In: Antunes-Rodrigues J, Moreira AC, Elias LLE, Castro M. Neuroendocrinoliga básica e aplicada . Guanabara Koogan, 2005, p.444-455.
Referência(s) na Internet