A história clássica é de uma criança com encurvamento progressivo dos membros, mas pode haver apenas baixa estatura, até que ocorra uma fratura óssea. Ao exame físico, pode-se verificar desde apenas retardo do crescimento até deformidades ósseas incapacitantes. As alterações ósseas mais freqüentemente observadas são o atraso no fechamento das fontanelas cranianas, fronte olímpica, retardo na erupção dos dentes, rosário raquítico, arqueamento dos membros, sendo característico o genu valgum ou varo e coxa vara e alargamento das epífises. A coluna pode apresentar escoliose e acentuação da lordose ou da cifose. São características as fraturas incompletas ou em ?galho verde?.
Radiologicamente, pode-se observar: epífises e metáfises alargadas (aspecto ?em taça?) com irregularidade nas linhas de minaralização; acentuação das curvaturas fisiológicas da coluna e escoliose; encurvamento dos ossos longos, com membros inferiores em vagum ou varo; rarefação óssea, pseudo-fraturas e outras deformidades ósseas, como as da caixa toráxica; alterações ósseas de hiperparatireoidismo secundário.
A alteração laboratorial mais importante que denota raquitismo ativo é a fosfatase alcalina elevada. Outras alterações, como hipocalcemia, hipofosfatemia, paratohormônio elevado, alterações da vitamina D, da reserva alcalina, etc, podem auxiliar no diagnóstico diferencial entre as várias formas de raquitismo.Alper SL. Genetic diseases of acid-base transporters. Annu Rev Physiol, 2002; 64: 899?923.
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Referência(s) na Internet