A história típica é de um paciente que apresenta aumento recente de bócio pré-existente, geralmente indolor e de consistência pétrea à palpação. Como o processo acomete não só a tireóide, mas também o tecido circundante, podem ocorrer sintomas de compressão local, como estridor, rouquidão, dispnéia e disfagia. Bradicardia e síncope ocorrem quando há compressão ou invasão do nervo vago.
A maior parte dos pacientes permanece eutireoidiana, mas 25 a 32% podem tornar-se hipotireóideos com a progressão da doença. O hipoparatireoidismo é raro e pode ocorrer devido à infiltração fibrótica das paratireóides e/ou por comprometimento vascular, com isquemia local.
Quando não tratada, em geral, ocorre piora lenta e progressiva e os sintomas de compressão podem tornar-se tão graves que levam à dificuldade respiratória e morte por sufocamento. Em alguns casos o diagnóstico diferencial deve ser feito com outras tireoidites, e neoplasias malignas tireoidianas, como linfoma, carcinoma anaplásico ou sarcoma.Dabelic N, et al. Riedel?s thyroiditis treated with tamoxifen. Croat Med J, 2003, 44:239-41.
Iwakura MS, Fontes R. Uso do tamoxifeno no tratamento da tireoidite de Riedel: relato de um caso. Arq Brás Endocrinol Metab, 2004, 48 (6): 903-8.
Referência(s) na Internet