A tireoidite auto-imune de origem familiar pode vir associada com outras doenças auto-imunes, tais como: anemia perniciosa, insuficiência adrenal, hipoparatireoidismo, diabetes mellitus, insuficiência ovariana.
A doença é mais prevalente no sexo feminino, com porporção sexo feminino/sexo masculino igual a 4/1. A tireoidite auto-imune se apresenta usualmente com bócio em paciente eu- ou hiptireóideano.
A característica laboratorial mais típica da tireoidite auto-imune consiste na presença dos anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO) e anticorpos antitireoglobulina (anti-Tg). Os hormônios tireóideanos podem estar normais ou baixos e, quando baixos, se acompanham da elevação do TSH. A captação de iodo radioativo pode estar alta, normal ou baixa. A ultra-sonografia de tiróide habitualmente mostra ecogenicidade heterogênea e a punção da tireóide com agulha fina mostra intensa infiltração linfocitária, assim como a presença de células de Hurthle (células epiteliais do folículo tireóideano aumentadas com citoplasma basofílico).
O tratamento se faz através da reposição de hormônios tireóideanos quando o paciente apresenta hipotireoidismo clínico (hormônios tireóideanos baixos com TSH aumentado) e em alguns casos selecionados de pacientes com hipotireoidsimo subclínico (hormônios tireóideanos normais com TSH aumentado).
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