O T4 livre (fT4) sofre influência do método empregado para a sua dosagem. Com o uso de métodos indiretos, habitualmente empregados, está geralmente, baixo, enquanto quando dosado por método direto, pode estar normal ou baixo ou, menos freqüentemente, elevado. Geralmente, o hormônio estimulador da tireóide (TSH) está inapropriadamente normal ou baixo paro os níveis baixos dos hormônios tireoidianos, mas, raramente é inferior a 0,05 mcUI/mL.
O teste do TRH mostra elevação de TSH, T4 e T3, sugerindo que a alteração principal seja em nível central. Alguns pacientes têm TSH acima do normal, o que indica hipotireoidismo prévio, principalmente se os anticorpos antitireoperoxidase (anti TPO) forem positivos, mas deve-se atentar para a doença de base, pois ele também se eleva quando o paciente está em fase de recuperação.
A síndrome tem sido relatada, principalmente, na sepsis, infarto do miocárdio, desnutrição, cirurgias, bypass, transplante de medula óssea, mas pode ocorrer em, potencialmente, toda doença grave. A prevalência é maior em idosos, com pior evolução nas intercorrências cirúrgicas agudas, nutrição deficiente e resposta simpática aumentada. Em neonatos, T4 e TSH baixos estão associados com maior risco de morte. Apenas T3 baixo não se relaciona ao aumento da mortalidade, ao contrário do T4, que, quando abaixo de 4 mcg/dL, está associado à mortalidade de 50%, a qual aumenta para 80% se este nível estiver abaixo de 2mcg/dL.
Deve-se ter cuidado ao interpretar os resultados obtidos quando do uso de medicamentos: enquanto drogas como ácido acetil salicílico, fenitoína e carbamazepina, podem levar a FT4 baixo nas dosagens por métodos indiretos, a dopamina pode induzir a verdadeiro hipotireoidismo iatrogênico, por inibição da secreção de TSH e diminuição da produção de hormônio tireoidiano.
O diagnóstico diferencail deve ser feito, principalmente com:
Franklyn JA,
Referência(s) na Internet