RUBÉOLA - Anticorpos IgM
- Nome exame: RUBÉOLA - Anticorpos IgM
- Material: soro
- Sinônimo: Sorologia para rubéola
- Método: Eletroquimioluminescência
- Interpretação: Uso: diagnóstico de infecção aguda de rubéola. A rubéola é uma doença sistêmica, transmitida por inalação de gotículas infectantes. É moderadamente contagiosa; um ataque geralmente confere imunidade permanente. O quadro clínico da rubéola é de difícil distinção entre outras doenças virais. O diagnóstico definitivo pode ser obtido apenas pelo isolamento do vírus ou por testes sorológicos. A principal importância da rubéola consiste no seu efeito devastador sobre o feto no útero. A infecção durante gravidez, particularmente no primeiro trimestre, pode resultar em morte fetal ou a "síndrome de rubéola", um espectro de defeitos congênitos que incluem catarata, surdez, glaucoma, doença de coração congênita, e retardamento mental. Aproximadamente 10-20% dos recém-nascidos infectados no útero não sobrevivem além do primeiro ano de vida. O aparecimento de anticorpos IgG e IgM está associado com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Os anticorpos IgM se tornam detectáveis em poucos dias após o começo dos sinais clínicos, atingindo o pico máximo após 7 a 10 dias. Anticorpos do tipo IgM no soro de um recém nascido sugerem infecção congênita, uma vez que os mesmo não atravessam a barreira placentária. Em gestantes com níveis baixos de IgM, sem história clínica da doença, deve-se utilizar o teste de avidez de IgG. Se a infecção for aguda, os anticorpos são de baixa avidez (menor que 40%); se a infecção ocorreu há mais de 3 ou 4 meses, a avidez será maior que 60%. É possível, para comprovar a fase aguda, realizar uma pesquisa do vírus por PCR no líquido amniótico.
- Referência: Metodologia Antes de 14/03/11: Quimioluminescência Não reagente : < 0.9 Inconclusivo : 0.9 a 1.0 Reagente : > 1.0 Atenção: Novos valores de referência e metodologia a partir de 14/03/2011 Não Reagente : Inferior a 1,0 UI/mL Infecção Recente : Superior a 3,0 UI/mL Obs.: Pacientes com resultados entre 1,0 e 3,0 UI/mL, é possível o uso do teste de Avidez de IgG para auxiliar na diferenciação entre reativação de infecção pregressa ou infecção primária.