RISCO FETAL - Avaliação (1° Trimeste)
- Nome exame: RISCO FETAL - Avaliação (1° Trimeste)
- Material: soro
- Sinônimo: Risco de Síndrome Down e de Edwards
- Método: Fluorimetria
- Interpretação: Uso: probabilidade de gestação afetada pelas anomalias investigadas: Síndrome de Down, Síndrome de Edwards. Este teste consiste na combinação do marcador ultra-sonográfico Translucência Nucal (TN) e de dois marcadores bioquímicos de soro materno, Proteína Plasmática A Associada à Gravidez(PAPP-A,), e subunidade ß-livre da gonadotrofina coriônica humana (ß-hCG livre). Tanto a PAPP-A quanto o ß-hCG livre, são expressos em múltiplos da mediana (sigla inglesa MoM, multiples of the median). A mediana é o valor que se situa no meio da fila ordenada de valores, desde o mais baixo até o mais alto. No cálculo de risco não são utilizados os valores absolutos destes marcadores, pois estes sofrem flutuações ao longo da gravidez: ? a concentração de ß-hCG livre diminui a partir do pico na 10ª semana; ? a concentração de PAPP-A aumenta 45% por semana ao longo do 1º trimestre. As medianas de TN, por sua vez, estão relacionadas ao comprimento cabeça-nádega (CCN), que é uma das medidas obtidas a partir de ultra-sonografia no primeiro trimestre de gestação. Estudo realizado em nosso laboratório, demonstrou que 97,5% dos fetos possuem valor de TN = 2,7 mm. Em virtude da necessidade de medida da TN para se obter um melhor desempenho da triagem de 1º trimestre, a idade gestacional deve obrigatoriamente ser determinada por ultra-sonografia (CCN). O período indicado para coleta é entre 10 e 13 semanas e seis dias de idade gestacional (CCN de 32 a 79 mm) e avalia o risco para Síndrome de Down (Trissomia do 21) e Síndrome de Edwards (Trissomia do 18).
- Referência: Rastreamento positivo para Síndrome de Down - Superior ou igual a 1/400. Exemplo 1/70