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ARSÊNIO

Nome exame: ARSÊNIO
Material: urina do final da jornada de trabalho
Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica com Forno de Grafite
Interpretação: Uso: documentação de intoxicação aguda pelo arsênio. O arsênio pode existir na natureza livre ou ligado a muitos diferentes compostos orgânicos ou inorgânicos. A exposição ao arsênio pode ocorrer em uma variedade de circunstâncias, por exemplo, por exposição ocupacional em indivíduos que trabalhem em empresas de extermínio de pragas ou beneficiamento de madeira. É comumente utilizado como agente de homicídios e suicídios. A absorção do arsênico depende da forma do composto. Quando ligado a compostos orgânicos é rapidamente absorvido, enquanto que em outras formas o processo é mais lento. Sua excreção é primariamente urinária na forma livre e ionizada. O arsênio expressa seus efeitos tóxicos pela ligação a compostos sulfatados em proteínas, alterando sua função ou conformação. Esta ligação protéica proporciona períodos longos de meia vida corporal. Devido à grande variedade de proteínas alvo para o arsênio, os sintomas tóxicos não são específicos. Muitos sistemas celulares e orgânicos podem estar alterados. Ingestões pequenas são associadas à febre, anorexia, e desconforto gastrointestinal, enquanto que níveis elevados são mais associados a dano nervoso central e periférico, efeitos renais, efeitos hematopoiéticos, doença vascular e até morte. A análise do arsênio é feita por espectrofotometria de absorção atômica. Amostras de sangue e urina são mais indicadas para processos de intoxicação aguda, enquanto que para processos crônicos os materiais mais indicados são unha e cabelo.
Referência: VR*: até 10,0 ug/g creatinina IBMP: até 50,0 ug/g de creatinina *Valor de Referência para pacientes não expostos.
ARSÊNIO

Fonte: Laboratório Álvaro