Segunda a sexta das 7:00 às 12:00 e 13:00 às 18:00 | Sábados das 7:00 às 11:00

HPV: exames periódicos e vacinação são os maiores aliados

Prezado(a) Doutor(a):

O número de mulheres no Brasil superou os 100 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. De acordo com o Ministério da Saúde, além de serem maioria da população brasileira, as mulheres são as principais usuárias dos serviços de saúde porque adoecem com mais frequência. Elas utilizam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas também, acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos.

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que entre 70% e 80% da população já foi exposta ao vírus do papiloma humano (HPV) ao longo da vida, embora a maioria não desenvolva a doença.

Há quase dez anos, o governo brasileiro possui uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Um dos objetivos dessa iniciativa é estabelecer ações que vão contribuir para redução da mortalidade de mulheres em relação a doenças que podem ser prevenidas e evitadas.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o câncer (de mama, o de pulmão e o de colo do útero) aparece na lista dos mais importantes fatores de mortalidade em mulheres. Em relação aos problemas de saúde associados à prática sexual, destaca-se o Papilomavirus Humano (HPV), uma das doenças que mais atingem as mulheres no país: uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus e, a cada ano, 137 mil novos casos da doença são registrados no Brasil. O HPV também está entre as doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no mundo.

Os especialistas chamam a atenção para o desenvolvimento da doença, responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero e para a necessidade da conscientização da prevenção da e do diagnóstico precoce da doença. O presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Marcelo Lopes Cançado lembra que a medida mais eficiente de prevenção continua sendo aliar a camisinha e os exames periódicos à vacinação. ?Com a prevenção e, consequentemente, o diagnóstico precoce, as chances de cura pode chegar a até 80% dos casos, o que é considerado um número bastante elevado para a doença?, ressalta.

O diagnóstico do HPV pode ser feito por meio do histórico clínico da paciente somado aos exames físicos e exames de análises clínicas. Ainda que não existam exames de sangue capazes de determinar se existe ou não infecção pelo HPV, outros métodos como os de biologia molecular evoluíram muito nos últimos anos trazendo rapidez e assertividade na identificação de agentes infecciosos.



EXAME x EFICÁCIA:

Papanicolau: O rastreio mais importante (o cancro do colo de útero) é feito por esse exame de rotina. Embora não detecte a presença do vírus, permite reconhecer as alterações que ele causa nas células.

Biópsia: É utilizada para a observação e caracterização das alterações celulares por meio de análise microscópica de uma amostra.

Colposcopia e Peniscopia: Técnicas que permitem a pesquisa de condilomas de reduzidas dimensões nas mucosas, que constituem um sinal claro de infecção por HPV.

Técnicas de Biologia Molecular (Hibridização,PCR, Captura Híbrida): Permitem a detecção de DNA vírico em fragmentos de biópsia ou escovado cervical, e possuem elevada especificidade e sensibilidade. Essas técnicas são a única forma de diagnosticar inequivocamente o HPV.

Obs: Fora o Exame Médico, todos outros realizados pelo Laboratório Mottin.


SAÚDE DA MULHER
Preocupadas com esse cenário e aos números relevantes sobre o alto índice de HPV entre as mulheres brasileiras, observamos que várias empresas de saúde da iniciativa privada vêm investindo nos serviços especializados na saúde da mulher seja para prevenção, tratamento ou diagnóstico laboratorial utilizando técnicas de PCR.
Dessa forma, mais do que apresentar os serviços para o diagnóstico e prevenção do HPV, as empresas de saúde estarão cumprindo um papel importante ao levar informações sobre a doença e ainda ao conscientizar o público sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para que o HPV não evolua para uma enfermidade mais grave como o câncer de colo do útero.

Seleção de Notícia:
Dr. Ricardo Florian Mottin CRF 5.817
Laboratório Mottin
Contato pelo site: www.laboratoriomottin.com.br
ou pela Central de Atendimento: (51) 3632-1224

Medicina do Viajante

Prezado(a) Doutor(a):

Nos primeiros meses do ano, muitos brasileiros viajam a lazer, pois este é um tradicional período de férias e feriados. Mas antes de embarcar, principalmente para destinos internacionais, os viajantes devem se preocupar com a saúde. A atualização das vacinas é um dos cuidados recomendados. Febre amarela, febre tifóide, malária, raiva, hepatite A e B, meningite e gripe são alguns exemplos de doenças que acometem muitos viajantes.

Para orientar a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas às viagens, os cidadãos têm à disposição profissionais e serviços especializados de Medicina do Viajante. Essa especialidade, que existe há 30 anos na Europa, na América do Norte e na Austrália, evoluiu ao longo dos anos e ganhou maior representatividade no Brasil.

De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), das 850 milhões de pessoas que viajam por ano, 136 milhões (16%) estão a trabalho. Para evitar as doenças transmissíveis, é preciso estar com a vacinação de rotina em dia e se imunizar contra as doenças da região de destino.

A entidade pioneira no país foi o Centro de Informação em Saúde para Viajantes (Cives), criado em 1997 por professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Posteriormente, no ano 2001, em São Paulo, foram criados dois novos serviços, o primeiro no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e, o seguinte, no Hospital das Clínicas da USP.

O serviço de Medicina de Viajante envolve a avaliação do estado de saúde, do itinerário, das atribuições e do tempo de permanência do viajante em seu destino ou destinos, quando se trata de um roteiro que passa por várias localidades. Tanto um executivo que viaja para participar de uma reunião, o turista que visita outro país, como o operário que vai trabalhar no campo estão expostos a situações que possam envolver algum risco à sua saúde.

De acordo com o Centro Brasileiro de Medicina do Viajante (CBMEVi), a Medicina do Viajante é um conjunto de ações de prevenção do adoecimento. O principal objetivo é que o viajante vá e retorne sem ter ficado doente. Contudo, uma parte importante da Medicina do Viajante envolve o diagnóstico e o tratamento da doença a partir do atendimento de pessoas que estão retornando de viagens e se encontram doentes, ou viajantes de outros países que chegam ao Brasil e ficam doentes aqui.

O médico infectologista e coordenador do Núcleo de Medicina do Viajante do Instituto de Infectologia do Hospital Emílio Ribas de São Paulo, Dr. Jessé Alves, explica que, no Brasil, os núcleos de medicina do viajante constituem uma experiência bastante recente, embora sejam muito importantes para evitar que o número crescente de pessoas que viajam para o exterior ou para dentro do país se coloque em situação de risco por falta de informação adequada. "Ainda há poucos centros no Brasil e esse tipo de atendimento se dá de forma limitada, mas acredito que a demanda será determinante na criação de novos locais para orientação pré-viagem", ressalta.

A Sociedade Internacional de Medicina de Viagem (ISTM) é a principal entidade da área em nível global e visa fomentar o conhecimento científico por meio de publicação específica, congressos mundiais e regionais e estimular grupos locais que pretendem trabalhar com o tema. "A ISTM busca incentivar o conhecimento de forma abrangente na área, definindo um roteiro mínimo de conhecimento para os profissionais que queiram prestar orientações pré e pós-viagem", explica o infectologista.

Segundo o Dr. Jessé Alves, as informações que universalizam as diretrizes para a Medicina do Viajante são obtidas em meios variados, informes epidemiológicos mundiais ou regionais, sites governamentais específicos, página específica da Organização Mundial de Saúde, livros, textos e periódicos dedicados ao tema.

Oportunidade

No Brasil, o aumento de viagens a trabalho dentro e fora do território nacional é tão expressivo que empresas já estão terceirizando o serviço de diagnóstico de saúde e prevenção de doenças para orientar profissionais viajantes. Está aí uma boa oportunidade para o mercado de análises clínicas.

De acordo com o infectologista, os avanços da medicina diagnóstica auxiliam a Medicina dos Viajantes, pois o diagnóstico de doenças pós-viagem deve ser estimulado e ter o tempo encurtado, uma vez que doenças de potencial de disseminação regional e global podem ser (e provavelmente são) disseminadas facilmente pelos viajantes. "Quanto menos tempo houver entre a suspeição e o diagnóstico, melhores poderão ser as medidas de controle", destaca.


Seleção de Notícia:
Dr. Ricardo Florian Mottin CRF 5.817
Laboratório Mottin
Contato pelo site: www.laboratoriomottin.com.br
ou pela Central de Atendimento: (51) 3632-1224

FARMACOLOGIA - NOTÍCIA

Prezado(a) Doutor(a):

Ao prescrever uma droga terapêutica a um paciente, o médico leva em conta as doses e os intervalos que os remédios devem ser ingeridos para que possam atingir o resultado desejado. Entretanto, diversos fatores de variação podem interferir na resposta do paciente, tornando-se necessária a monitorização. A monitoração de drogas terapêuticas é importante para avaliar a posologia do fármaco no organismo, obter melhores efeitos terapêuticos e evitar a ocorrência de intoxicação.

Ao determinar a posologia de uma droga, o médico está individualizando a dose, pois o que consta na bula pode ser pouco ou muito eficiente para aquele paciente. E é a monitorização que vai dizer se a dose está alta, baixa ou ideal. "Se estiver ideal continua, se estiver alta ou baixa será feito um ajuste para chegar à janela terapêutica, ou seja, em uma faixa de concentração em que o paciente vai responder continuamente", explica o professor de toxicologia da Faculdade de Farmácia da UFMG, Carlos Tagliati.

No entanto, essa confirmação não pode ser feita apenas no consultório. "O médico prescreve um determinado medicamento para o paciente que passa um tempo usando aquela droga. Após a realização do exame laboratorial, o médico vai somar as informações clínicas do paciente e confirmar o resultado da monitorização terapêutica. Se estiver bem, continua com o medicamento, se não, ajusta a dose para chegar à resposta", esclarece o professor.

A determinação das concentrações tóxicas e terapêuticas eficazes de medicamentos tem se tornado uma importante atividade laboratorial, pois a monitorização feita nos laboratórios permite que seja realizada a avaliação da concentração sérica de medicamentos, cujos efeitos são de difícil observação clínica.

A farmacocinética da droga, isto é, sua absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, aliadas à dose administrada, vão determinar sua concentração no ponto de ação e, consequentemente, a intensidade dos efeitos obtidos. Com estes conceitos, selecionam-se e ajustam-se as doses e os intervalos de administração. Entretanto, vários fatores podem influenciar os níveis séricos dos medicamentos como se o paciente tem pré-disposições genéticas, ingestão de outro medicamento, vômitos, intenso ou lento metabolismo, uso posológico incorreto dentre outros.

O professor da UMFG ressalta ainda que o médico tem que ter conhecimento da importância da monitorização terapêutica e lembra um artigo de mais de duas décadas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CDBA) que diz que "a posologia que consta na bula dos remédios é para nortear o médico; cada paciente é uma pesquisa clinica".

Na opinião do professor Tagliati a evolução da medicina diagnóstica vem contribuindo para os processos e resultados mais eficientes da monitorização de drogas terapêuticas. "Há 20 anos, fazer a monitorização era só com o método HPLC que tinha um custo alto. Hoje, são muitas as metodologias disponibilizadas pelos laboratórios, o que facilitaram muito o serviço da monitoração terapêutica", finaliza.
 

Seleção de Notícia:
Dr. Ricardo Florian Mottin CRF 5.817
Laboratório Mottin
Contato pelo site: www.laboratoriomottin.com.br
ou pela Central de Atendimento: (51) 3632-1224

Os exames laboratoriais, responsáveis por 60% a 70% das decisões médicas, são um importante instrumento de auxílio para a definição da conduta terapêutica e do diagnóstico de uma doença, quando este não pode ser esclarecido exclusivamente pelos dados de história clínica e exame físico.

Considerando o alto índice da diabetes no Brasil e no mundo (veja no gráfico) e o impacto das complicações dessa doença na sociedade, a dosagem da hemoglobina glicada torna-se um importante procedimento nos laboratórios clínicos.

A hemoglobina glicada ou glicohemoglobina é conhecida também como HbA1C ou A1C. Embora seja utilizada há muitos anos como uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos, a dosagem da A1C passou a ser empregada também para a avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações crônicas do diabetes.

Os testes mais comuns para diagnosticar o diabetes são a dosagem de glicose no sangue e o teste de tolerância oral à glicose (TOTG). Mas, atualmente, o teste de hemoglobina glicada, também é utilizado para diagnosticar a doença.

O mais recente posicionamento do Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada (A1C) da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC-ML), sobre o teste de hemoglobina glicada para a avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes, argumenta que a limitação dessa aplicação do teste não está relacionada ao fato de que valores altos de A1C indiquem a presença de diabetes, mas sim ao fato de que um resultado "normal" não exclui a doença. Isso quer dizer que a utilização da A1C no diagnóstico do diabetes seria uma opção diagnóstica com especificidade, porém, sem sensibilidade. Para o Grupo, se o teste for usado como complemento da glicemia de jejum, a especificidade de um valor aumentado de A1C estaria sendo aplicada a uma população já com alto risco de apresentar intolerância à glicose em função de uma glicemia de jejum limítrofe da anormalidade.

Outro aspecto apontado pelo posicionamento do Grupo é o custo de realização do teste de A1C, que ainda é incompatível com sua utilização como teste de rastreio, do ponto de vista de economia da saúde.

Na opinião do Prof. Dr. Airton Golbert, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), a hemoglobina glicada é um teste muito importante para avaliar o controle glicêmico de médio prazo (últimos 2 ou 3 meses). "Neste sentido o exame tem vantagens sobre a glicemia, pois avalia um período de tempo e não um momento como ocorre com a glicose", explica.

O resultado do teste é expresso em porcentagem, indicando o percentual de hemoglobina que se encontra ligada à glicose. No entanto, como ele reflete os níveis médios de glicemia ocorridos nos últimos 2 a 3 meses, está havendo uma discussão internacional para que os valores sejam expressos em termos de glicemia média, o que poderá ocorrer de forma padronizada nos próximos anos.

Existem regras específicas para a interpretação dos níveis glicêmicos, visando diagnosticar o diabetes. Para se efetuar o diagnóstico definitivo da doença, deverão ser seguidas as diretrizes recomendadas, com base nos níveis glicêmicos definidos pelas diversas sociedades de diabetes ao redor do mundo como, por exemplo, American Diabetes Association (ADA), European Association for the Study of Diabetes (EASD), International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC) e International Diabetes Federation (IDF).

O posicionamento da SBPC/ML recomenda que os laboratórios clínicos participem ativa e regularmente de um programa de ensaio de proficiência específico para a hemoglobina glicada e utilizem os métodos certificados pelo NGSP e do estudo do Diabetes Control and Complications Trial (DCCT).

O avanço tecnológico nos laboratórios de análises clínicas vem contribuindo para o aprimoramento do diagnóstico da diabetes. Na opinião do professor Golbert, além da hemoglobina glicada, o maior avanço foi o desenvolvimento dos glicosímetros, com possibilidade de verificação dos níveis de glicose pelos próprios pacientes, em poucos segundos.



Seleção de Notícia:
Dr. Ricardo Florian Mottin CRF 5.817
Laboratório Mottin
Contato pelo site: www.laboratoriomottin.com.br
ou pela Central de Atendimento: (51) 3632-1224